segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Rock and Roll do Bom, Bonito e Barato na Lapa







Voltava eu de um fim de noite da Lapa às 3 da madruga quando, ao longe, escuto uma guitarra chorando. Não entendi muito bem pois eu estava próximo a ACM e não sabia de nenhum lugar que tocasse rock por ali e, ainda por cima, me parecia ser um som ao vivo. Segui esse som. De repente me deparo com um trio levando Jimi Hendrix num lugar que mais inusitado seria impossível (pelo menos inusitado até aquele momento): o Bar do Alemão. Minha surpresa se deu porque tratava-se de um "buteco" bem pé-sujo que em algum fim de noite do passado eu já tomei uma cerveja ali e que, obviamente, não tocava rock and roll. A galera já tava tocando as últimas músicas. No fim do show, aproximei-me do baixista, Dony Escobar (sensacional esse nome), e troquei uma ideia rápida com ele elogiando tudo aquilo pois era mais do que merecido. Descobri que todas as sextas e sábados tocam lá OS VULCÂNICOS, com o melhor do Rock and Roll 50, 60, 70, Rockabilly, Blues, Surf Music, Garage 60 e 70, Jovem Guarda e uma caralhada de coisas, de acordo com eles próprios. Volta e meia quando não dá pra todos os componentes estarem presentes, sempre rola um especial Rock and Roll. Esse último fim de semana aconteceu exatamente isso. Sexta, 21/01, rolou especial Rolling Stones com a banda VOODOO LOUNGE e sábado, 22/01, especial Jimi Hendrix (pelo que entendi esse projeto ainda não tem nome) com algumas pitadas de outros 60 e 70 (os vídeos são Whole Lotta Love do Led e Break On Through do Doors, gravados no sábado mesmo). Ducaralho o princípio de tudo: "buteco" pé sujo, Rock and Roll da melhor qualidade, de graça (contribui quem quiser/puder quando passar chapéu), cerveja Itaipava a módicos R$ 4,00 e na Lapa.

Resumindo:

Onde: Bar do Alemão, o bar mais Rock and Roll do Rio - Rua da Lapa, 200 (entre a ACM e a Rua Taylor);
Quando: sextas e sábados à partir das 22:30;
Quanto: de grátis.

Recomendo!!!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Bruce Dickinson é o caralho!! O lance é Blaze Bayley!!










Blaze Bayley iniciou sua turnê de 2011 aqui no Rio, dia 13/01, no Hard Rock Café. O show estava previsto para as 22h. Chegamos lá nessse horário em ponto. A casa estava vazia ainda. Vimos um agrupamento de pessoas num canto e fomos verificar o que era. Era nada mais que o próprio Blaze tirando fotos (vide a minha) e dando autógrafos. Ele ficou lá até as 23h, horário do início do show. Abriu o show com Blackmailer, o que pra mim foi uma excelente escolha, daquele tipo de música que eu escuto e digo "pô essa é aquela porrada pra abrir". O público estava razoavelmente tímido no início do show. O Blaze olhava na cara de cada um que estava parado e mandava agitar, descia numa espécie de degrau que tinha pro acesso do palco e segurava na cabeça da galera pra todos agitarem, se enfiava no meio de todos pra cantar. Em vários momentos ele agradeceu o público, mas não era um simples "thank you" de praxe. Era um "thank you" de um verdadeiro agradecimento. Ele cantava as músicas, como disse o Mário (que está na foto ao lado do Blaze comigo), com verdade. Teve um momento do show que ele disse algo mais ou menos assim: todos aqui somos iguais e estamos aqui porque temos algo em comum - o Heavy Metal. A essas alturas, o público já não estava mais tímido e estava realmente agitando. Claro que ele teve que cantar algumas músicas da sua época no Iron Maiden. Destaques para Futureal e, claro, Man On The Edge, a qual eu literalmente cantei do lado dele naquele degrauzinho que dava acesso ao palco (como pode-se ver na foto e no vídeo). Aliás, ponto pra galera que foi ao show. Ninguém invadiu o palco nem fez nenhuma merda. Todos respeitaram muito bem os espaços. Quando ele acabou de cantar essa última música, ele desceu do palco pelo degrau onde eu estava, passou no meio da galera, e voltou pro lugar que ele estava antes de começar o show pra continuar dando autógrafos e tirando fotos, tal e qual ele havia dito que iria fazer. Eu já estava gostando do som dele há um tempo (vide post do The Man Who Would Not Die) e depois desse show, me tornei fã de verdade não só pelo som, mas também pela pessoa que ele parece ser. Lição de humildade, de simplicidade, de respeito aos fãs. Enfim, uma verdadeira lição de Heavy Metal. Parabéns Blaze!! Estrelinhas, aprendam com isso!!!

PS: antes que alguém xingue a mim e toda minha geração, quero deixar claro que sou fã do Bruce Dickinson e que ele é a cara do Maiden.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Fechando o ano com Glenn Hughes









Eita feriazinhas danadas. Preguiça até de postar. Mas não posso fechar esse ano sem antes registrar a abundância de shows de 2010. E pra fechar com chave de ouro, fui ao Glenn Hughes. Mais uma vez um dinossauro do rock se apresentando. E continuo com a opinião que por mais que os dinossauros já não estejam no "mainstream", o melhor é vê-los em lugares menores. Ok, poderia ter sido em outro lugar, e não na Ilha dos Pescadores. Mas como disse um amigo meu, foram "medidas extremas de desinfectização, limpeza e expurgos dos males encontrados no local". Concordo total. Só pra não passar em branco, deixo umas fotos e um vídeo (o som tá uma merda, mas eu juro por tudo quanto é mais sagrado que é Burn!!)

Feliz 2011 a todos e  muita paz de espírito.

É o desejo do Rock, Heavy & Psicodelia.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Blaze Bayley - The Man Who Would Not Die



Acho que consegui encontrar um som novo e de qualidade. Tipo, não é tão novo assim. Explico-me: trata-se de um álbum de 2008 do Blaze Bayley. Levando em consideração que meus ábuns não passam de 1992, posso dizer que 2008 é novíssimo. Nem vou me alongar em quem é Blaze Bayley, pois a maioria sabe que foi quem substituiu o Bruce Dickinson quando o mesmo saiu do Iron Maiden (obviamente voltou depois). Geralmente essa galera que lança álbuns novos sempre fica aquém do que era nas áureas épocas. Tirando pelo próprio Maiden mesmo. Eu vou ao show deles porque sou fã dos caras, o Steve Harris é a minha maior influência no baixo mas há de se convir que o som atual deles tá bem fraquinho. Cheguei a esse álbum depois de ter lido um artigo no WHIPLASH dizendo que esse álbum tinha sido injustiçado. Sempre fico com os dois pés atrás quando leio esse tipo de artigo. Aí paguei pra ver e mordi a língua. É aquele tipo de som com um refrão forte que te pega logo de cara. E o melhor: ele tá cantando as músicas pra sua voz, e não ta sendo obrigado a chegar nos agudos que só o Bruce Dickinson consegue (porque o Dickinson é foda mesmo) e pagando mico no palco. Para os órfãos do Heavy Metal, sintam-no na veia.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Punk



Não sou um conhecedor do Punk. Minha escola é o Heavy Metal. Tenho a impressão que na grande maioria dos casos um anula o outro (me corrijam se eu estiver enganado), ou seja, quem curte Heavy Metal não curte Punk e vice-versa. Rolam até lendas de porrada entre as duas tribos. As exceções eu encontro naqueles caras que são super entendidos de tudo o que significa Rock. Aqueles caras que são colecionadores, que têm aquele álbum raro daquela banda que você nunca ouviu falar mas que quando a banda se acabou, o guitarrista formou a banda X, o baterista a banda Y e o baixista a banda Z, e que todas essas bandas foram ícones e influências dos anos 70 - vide Yardbirds, Trapeze, Elf, Deep Purple, Led Zeppelin, Rainbow, Whitesnake...
Gostos a parte, aqui eu quero falar é de atitude. Uma galera no meio de uma rua de Realengo, de acordo com o Machine Gun Grillo, tocando essa barulhada. Segundo um outro companheiro do Facebook, é a exposição do punk cafona. Independente do que seja acho que todos concordam que é uma sonzeira feita no meio da rua, meia dúzia de pessoas assistindo e todos curtindo. Sem se importar com os rótulos (Heavy Metal, Punk ou Hardcore...), acho que no fim das contas o que interessa é a galera dando a cara a tapa no meio da rua. Têm meu respeito.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

The Old Blues Band: Missão cumprida.

THE OLD BLUES BAND

Élvio Turczineck - Guitarra e Vocal;
João Caetano - Baixo e Backignvocal;
Mário Biondo - Bateria e Backingvocal.
















Dia 04 de dezembro de 2010. Comemoração de 1 ano do BOSSA E BLUES BAR em Rio das Ostras. Eu estava há mais de um ano sem tocar e há sei lá quantos anos sem fazer um show. Eu até toquei batera num show do EXADDICT, mas só foi uma música (Rock and Roll do Led) e super no improviso. São 23:30 e a casa está lotada. O Renato, dono do bar, dá o sinal verde para subirmos no palco. Eu tremia dos pés a cabeça. Abrimos com BREAKING ALL THE RULES. Meus dedos não me obedeciam muito bem. Eu tava tão emocionado que tive que conter o choro se não eu não ia conseguir tocar. Depois da primeira música, consegui relaxar. Daí foi só curtir um dos melhores momentos da minha vida e, sem dúvida, o meu melhor show. Seguimos com MAN IN THE BOX, BLACK NIGHT, HAVE YOU EVER SEEN THE RAIN, RIDE LIKE THE WIND, BECAUSE THE NIGHT, SMOKE ON THE WATER, A TODO VOLUME (música nossa), START IT UP, EVERY NIGHT AND EVERY DAY, HOOCHIE COOCHIE MAN, PRIDE AND JOY, MUSTANG SALLY, BIG CITY NIGHT, LOVE AINT NO STRANGER, COME ON FEEL THE NOISE, LIVING AFTER MIDNIGHT, ROCK AND ROLL ALL NITE, BOSSA E BLUES (música nossa), ROCKING IN THE FREE WORLD, BURN e LIVING ON A PRAYER.
Não há palavras que possam descrever minha sensação de plenitude em cima do palco tocando meu contrabaixo. No princípio estávamos público e banda um pouco tímidos, mas foi mera questão de tempo (e muito pouco) para que o público levantasse de suas cadeiras e cantasse as músicas e pulasse com a gente. Todos os Deuses do Rock estavam presentes naquele momento sagrado. E não os decepcionamos. Show marcante, triunfal que marca minha volta aos palcos, que marca minha volta ao mundo da música, que marca minha volta ao lugar de onde eu nunca, jamais deveria ter saído. E isso é apenas o princípio de tudo. Salve a THE OLD BLUES BAND.

Élvio, obrigado por me proporcionar tamanha realização. Obrigado por acreditar num estranho que te disse que toparia ir a Rio das Ostras e fazer esse show. Obrigado pela oportunidade.
Mário (Máááááááááááááááááááário), obrigado por também ter me aceitado no clube. O show não pode parar.
Renato, obrigado por nos abrir as portas do Bossa e Blues Bar.
Karen, obrigado pelo incentivo desde o início. Você foi quem mais me deu essa força e continua dando. Obrigado por ter ficado horas tirando fotos e filmando. Como você mesma disse, é apenas o começo. Tomara que recuperemos os arquivos com erro.
Ana Cláudia, obrigado também por todas as fotos e vídeos.
Cátia, obrigado por ter descido o "morro" só pra me prestigiar. Que bom que você enxergou minha felicidade.
Fernanda, sei que não deu pra você ter ido pessoalmente, mas senti sua presença em todas as garrafas de cerveja hahaha. Brigadasso pelo carinho e pelo apoio.
CG, meu véi, super obrigado por ter ido e muito obrigado pelas lindas palavras do PEQUENO OBSERVADOR.
Marjorie, igualmente obrigado por ter ido com o CG pra me dar essa força.
Rian, meu room mate, obrigado por ter me aturado tocando todo santo dia.
Obrigado, UNIVERSO!!!!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

The Old Bluesband - dia 04 de dezembro no Bossa and Blues, Rio das Ostras


É com muito orgulho, prazer e satisfação que anuncio minha volta aos palcos - e em grande estilo. Amanhã, 04 de dezembro de 2010 me apresento com minha banda super power trio THE OLD BLUESBAND. Set list de duas horas sortidos com muito Classic Rock, Hard Rock e, claro, um Blues rasgado. Portanto, 04 de dezembro, no Bossa and Blues Bar, Av. Costa Azul, 220, Costa Azul, Rio das Ostras, RJ. Vejo vocês lá!! Long Live Rock and Roll!!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Yes - Siberian Khatru (São Paulo, 28 de novembro)



Sabe aqueles tipos de tiozinhos que você encontra no metrô e você cede o lugar pra eles? Ou então aqueles que  entram na fila especial do super mercado ou do caixa do banco? Sim, aqueles que realmente são senhores e você faz questão de chamá-los assim pois a idade está estampada em suas caras. Em todas as situações descritas essa galera aí se enquadra perfeitamente. Sem dúvida nenhuma eu me levantaria no metrô para ceder lugar para qualquer um deles. E imagina esses mesmos tiozinhos tocando um progressivasso chamado Siberian Khatru -uma das melhores deles- e pertencendo a uma banda chamada Yes. Dinossauros que têm todo meu respeito e admiração. Destaques para o Steve Howe que toca jazz nas músicas de Rock  e Chris Squire que tem uma das melhores levadas de baixo. Uma vez mais São Paulo ganhando do Rio em termos de show. Duas apresentações (27 e 28 de novembro) lá e zero aqui no Rio.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ideias

Vou fazer jus ao slogan do meu blog e vou publicar uma ideia agora. A violência no Rio e a tomada dos morros cariocas pela polícia é o assunto do momento. De tudo o que eu li até agora sobre o assunto, o  Luiz Eduardo Soares sitentiza em poucas (nem tão poucas assim) palavras minha opinião sobre toda essa podridão fétida que estamos vivendo nos últimos dias.

A crise no Rio e o pastiche midiático

Mas pra quem não ta a fim de um papo cabeça e quiser se divertir um pouco, pode apenas fazer a reconstituição da Fuga da Vila Cruzeiro. Fará, você, justiça com as próprias mãos ou deixará que a Justiça (em letra maiúscula) seja feita por ela mesma?

Fuga da Vila Cruzeiro

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Jeff Beck no Rio


Recém saído do forno esse vídeo aí. Não, não fui eu quem gravou. Não, também não fui. Não, também não fui ao Paul McCartney. Não consegui muito cumprir a minha promessa de depois de ter perdido o show do Dio no Heaven & Hell, ir a TODOS os outros. Mas não posso reclamar. Fui a muitos esse ano e ainda vai rolar Glenn Hughes no circo. Nem tudo está perdido. O céu é o limite. Ainda posso ir ao show do Paul McCartney, Jeff Beck e muitos outros em qualquer lugar do planeta. Próximo ano há de vir ainda melhor. Long Live Rock and Roll!!!